Conforme determina a Lei 13.677/2018, a partir do dia 29 de setembro os saques voltarĂŁo a ser permitidos somente para os cotistas que atendam a um dos critĂ©rios habituais: pessoas com 60 anos ou mais, aposentados, herdeiros de cotistas, pessoas em situação de invalidez ou acometidos por doenças especĂficas.
Cerca de R$ 17 bilhĂ”es jĂĄ foram pagos aos trabalhadores que atuaram entre 1971 e 1988 na iniciativa privada (com carteira assinada) ou no serviço pĂșblico, desde o inĂcio do processo de flexibilização dos saques do Fundo PIS/Pasep, em outubro de 2017, atĂ© agora. Do pĂșblico potencial de 28,5 milhĂ”es de pessoas que havia em 2017, mais de 15,5 milhĂ”es de trabalhadores jĂĄ receberam os recursos, ou seja, 55% do total.
Quem tem direito
Para saber o saldo e se tem direito ao benefĂcio, o trabalhador pode acessar os sites do PIS e do Pasep. Para os cotistas do PIS, tambĂ©m Ă© possĂvel consultar a Caixa EconĂŽmica Federal no telefone 0800-726-0207 ou nos caixas eletrĂŽnicos da instituição, desde que o interessado tenha o CartĂŁo CidadĂŁo. No caso do Pasep, a consulta Ă© feita ao Banco do Brasil, nos telefones 4004-0001 ou 0800-729-0001.
TĂȘm direito ao saque as pessoas que trabalharam com carteira assinada antes da Constituição de 1988. As cotas sĂŁo os rendimentos anuais depositados nas contas de trabalhadores, instituĂdas entre 1971, ano da criação do PIS/Pasep, e 1988. Quem contribuiu apĂłs 4 de outubro de 1988 nĂŁo tem direito ao saque. Isso ocorre porque a Constituição, promulgada naquele ano, passou a destinar as contribuiçÔes do PIS/Pasep das empresas para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga o seguro-desemprego e o abono salarial, e para o Banco Nacional de Desenvolvimento EconĂŽmico e Social (BNDES).