CLT: Nova legislação criará ambiente de negócios mais positivo para o país

A legislação também criará ambiente de negócios mais positivo para o país.
O presidente do Conselho de Relações do Trabalho da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Alexandre Furlan, afirmou nesta quinta-feira (26) que o novo marco das relações de trabalho criará um ambiente saudável e propício para a criação de empregos. “É preciso que os maiores interessados – trabalhadores e empresas – unam forças. Assim, seremos capazes de promover um ambiente de trabalho saudável com melhores e mais empregos”, afirmou Furlan, no discurso de abertura do Seminário Visões da Modernização Trabalhista - Lei 13.467/17, promovido pela CNI, em Brasília.
Ele acrescentou que há bastante tempo o país precisava ter enfrentado a reforma trabalhista, uma vez que a CLT, criada na década de 1940, não atendia mais às demandas das novas formas de trabalho e de produzir, apesar de todos os seus méritos. “Com a nova lei, sobretudo com sua espinha dorsal que traz a valorização e reconhecimento da negociação coletiva como o cerne das relações do trabalho, se abre um horizonte de mais segurança e cooperação proporcionando a melhoria do ambiente de negócios, o que contribuirá com o crescimento econômico, com benefícios para a sociedade”, destacou Alexandre Furlan.
A nova legislação entrará em vigor no dia 11 de novembro. Furlan observou que o setor produtivo não espera por soluções fáceis em relação à aplicação da lei. No entanto, ponderou que com mais diálogo e menos conflito será possível encontrar saídas para que as empresas não sejam sufocadas sejam criados melhores empregos.
O especialista em Relações do Trabalho Victor Russomano sugere que os empresários tenham neste momento “equilíbrio, razoabilidade e bom senso” até que haja uma uniformização judicial quanto à aplicação da lei. O também especialista em RT e negociação coletiva Magnus Apostólico recomenda que a lei seja amplamente usada, comunicada e difundida por todo o setor produtivo para que negociações sejam conduzidas já sob as novas normas. “A nova lei motiva investimentos, o que significa geração de empregos e o desenvolvimento da economia”, pontuou.
Na opinião do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (FIEPI), Zé Filho, “a lei que entrará em vigor em novembro não vem para a redução de direitos dos trabalhadores, mas para que eles sejam negociados". Para ele, é necessário garantir a geração de empregos e para isso é fundamental que a legislação seja flexível e moderna.