"Não teremos escolha senão destruir totalmente a Coreia do Norte", ameaçou o magnata republicano, caso o país não desista de suas ambições, as quais Trump chamou de "missão suicida".
"Mas esperamos que isso não seja necessário, por isso existe a ONU. É isso que as Nações Unidas fazem. Eu gostaria de agradecer pelas votações no Conselho de Segurança e convidar a China e a Rússia a se juntarem e imporem todas as sanções comerciais e financeiras à Coreia do Norte", pediu. "Chegou a hora de nos juntarmos para interromper o regime de Kim".
A Coreia do Norte enviou hoje uma comissão de cinco pessoas, além do ministro de Relações Exteriores, para Nova York para acompanhar os debates da ONU.
Ao abordar a luta contra o terrorismo, Trump também pediu apoio dos países-membros das Nações Unidas. Ele informou que as missões norte-americanas no Oriente Médio, como na Síria, no Iraque e no Afeganistão, serão baseadas a partir de agora em uma série de fatores, analisando cada uma das opções. Assim como já vinha dizendo desde sua campanha à Casa Branca, Trump voltou a definir o acordo nuclear com o Irã como uma das piores coisas para os EUA. O republicano também criticou mais uma vez o regime sírio, de Bashar al-Assad, e defendeu uma solução para a crise imigratória baseada em apoio financeiro para que as pessoas continuem em seus países.
Contrário a acolher de maneira ampla os refugiados e imigrantes, Trump alegou que é mais eficaz dar suporte para que as pessoas reconstruam suas vidas na terra natal. Em seu longo discurso, de quase 40 minutos, o presidente norte-americano citou também Cuba, ressaltando que as sanções financeiras e econômicas continuarão até que o regime de Raúl Castro faça reformas políticas. Em outro momento, Trump reafirmou a necessidade de resolver a crise política na Venezuela e elogiou os resultados econômicos registrados nos EUA desde sua posse, no início do ano.