O Secretário de Meio Ambiente e do Setor Primário e Abastecimento, Paulo Eudes, juntamente com sua equipe técnica, prosseguem envolvidos com as tratativas para a realização da 36ª Expoapa e 5ª Feira do Agronegócio, um trabalho que teve início ainda em fevereiro, quando foi realizada a 1ª reunião, para tratar do tema, no auditório do Sebrae. Este ano, excepcionalmente, a feira deixou de ser realizada em agosto, como de costume, por conta de uma série de fatores, principalmente pela total falta de condições do Parque de Exposições. A nova data para a realização do evento já foi marcada – de 11 a 15 de outubro.
De acordo com o agrônomo Ismael Abreu, do setor primário, era lastimável a situação em que foi encontrado o Parque. “Como produtor, minha intenção era melhorar, porque vi que daquele jeito era inconveniente. Daí começamos as primeiras providências, com um levantamento fotográfico, a fim de iniciarmos todas as reformas que se fazem necessárias, como: reforma do pavilhão do concurso leiteiro, pavilhão do gado de corte, banheiros dos pavilhões, pista de vaquejadas, dentre outras providências”, disse Ismael, destacando o abandono em que se encontrava o Parque.
O secretário Paulo Eudes lamenta a falta de apoio do governo do Estado e dos deputados eleitos por Parnaíba, à exceção da deputada Juliana que já se dispôs ajudar. Ele defende que Parnaíba tem que se impor, “é preciso reagir, dizer o que somos e que existimos. Parnaíba ainda é um polo desse Estado, queiram ou não os teresinenses” – destacou.
Ele lembrou também que foi prefeito desta cidade por 4 anos e só recebeu, na época, uma emenda de 200 mil para a exposição. “Deputado tem emenda para o carnaval e nada para uma exposição dessas. A gente fala constrangido, mas tem que dizer a verdade”, pontuou o secretário.
De acordo com Paulo Eudes, “no setor primário Parnaíba hoje é um polo de atração com influência socioeconômica em aproximadamente 28 municípios do norte do Estado e municípios circunvizinhos do Maranhã e Ceará. E devemos nos impor para mantermos esses privilégios”, defende o secretário Paulo Eudes, que lamenta as dificuldades de encontrar apoio para realizar uma Exposição “à altura da grandeza da nossa cidade”.