O vice presidente da Samsung, Lee Jae-Yong, fala com a imprensa sobre o escândalo envolvendo o presidente da Coreia do Sul, em Seul |
Lee, o herdeiro de 49 anos de um dos maiores impérios corporativos do mundo, estava detido desde fevereiro sob acusações de suborno. O objetivo do empresário, ao oferecer propina, era conquistar o apoio de Park para uma operação que ampliaria seu poder sobre o conglomerado. Ele queria a fusão de filiais da Samsung, operação que seria crucial para expandir seu poder na companhia após a crise cardíaca sofrida pelo pai ainda em 2014.
A Samsung Electronics é líder mundial em produção de smartphones e chips, e o conglomerado abrange interesses que variam de medicamentos e utensílios domésticos a seguros e hotéis.
O magistrado disse que como herdeiro do grupo, Lee “estava na posição de se beneficiar mais” com qualquer favor político para a Samsung. Lee negou qualquer infração e um de seus advogados, Song Wu-cheol, disse que ele recorrerá à decisão.