A enfermeira foi presa no dia 15 de fevereiro de 2023, sob acusação de duplo homicídio.
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| Isabelle Cristina Simplício Brandão |
O promotor Silas Sereno Lopes denunciou Pedro Jorge do Nascimento Freitas, mais conhecido como “Pedro Caroço”, como coautor, apontando que a dinâmica do crime ocorreu diferente da narrada inicialmente na denúncia.
Ao prestar depoimento na instrução, valendo-se da condição de vítima e da desnecessidade de prestar compromisso, Pedro Jorge mentiu com riqueza de detalhes ao afirmar que a vítima Deoclécio Rodrigues Silva de Souza foi morta com disparos de arma de fogo. No entanto, o laudo de exame cadavérico é categórico ao demonstrar que a vítima veio a óbito em razão de 07 (sete) ferimentos causados por instrumento perfurocortante.
O laudo de exame cadavérico comprova que o óbito foi causado por 07 lesões na lateral direita da vítima (onde estava posicionado Pedro Jorge, sentado no banco do passageiro ao lado do motorista), sendo 02 golpes desferidos no hemitórax direito e 05 golpes no hipocôndrio direito.
“O acervo probatório reunido na instrução, corroborado pelas provas produzidas na investigação policial apontam para ocorrência do liame subjetivo de Pedro Jorge do Nascimento Freitas, com Isabelle Cristina Simplício Brandão, que em comunhão de desígnios mataram Deoclécio Rodrigues Silva de Souza e José de Maria Vieira Lira”, diz a denúncia.
O promotor também considerou o depoimento de Isabelle Cristina Simplício que afirmou durante o seu interrogatório na instrução judicial, que Pedro Jorge tinha conhecimento da prática delitiva, e participou ativamente do crime.
A juíza Maria do Perpetuo Socorro Ivani de Vasconcelos, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Parnaíba, recebeu a denúncia no dia 30 de setembro e incluiu o nome de Pedro Jorge como réu, acusado de duplo homicídio qualificado, determinando
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