Levantamento divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quarta-feira (5), mostra que o Piauí tem 2.456.056 eleitores aptos a votar nas eleições municipais deste ano. O primeiro turno, que deveria ser em outubro, foi adiado devido à pandemia do novo coronavírus, e agora está marcado para 15 de novembro.
Segundo os dados do TSE, Teresina, o maior colégio eleitoral do Piauí, tem 558.661 eleitores. Parnaíba é a segunda cidade do estado com o maior número de pessoas aptas a votar nas eleições municipais: 103.347.
A cidade de Miguel Leão, que fica a 94 Km de Teresina, é o menor colégio eleitoral do Piauí e tem apenas 1.586 eleitores aptos a votar.
Brasil
Em todo Brasil 147.918.483 eleitores estão aptos a votar nas Eleições 2020. Esses eleitores vão eleger novos prefeitos e vereadores em 5.569 municípios espalhados pelo país.
Apenas o Distrito Federal e Fernando de Noronha não participam das eleições municipais. Os eleitores brasileiros que estão registrados para votar no exterior também não participam desse pleito, uma vez que o voto em trânsito só ocorre nas eleições gerais.
O número oficial de eleitores foi anunciado na manhã desta quarta-feira (5) pelo presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, durante entrevista coletiva.
Gênero e nome social
A
maioria do eleitorado é formada por mulheres, que representam 52,49% do
total, somando 77.649.569. Os homens somam 70.228.457 eleitores, sendo
47,48% do total. De acordo com o ministro Barroso, esse dado justifica
as ações adotadas tanto pelo Congresso Nacional como pelo TSE e pelo
Supremo Tribunal Federal no sentido de garantir o aumento do número de
mulheres na política. Diversas ações foram adotadas nos últimos anos
para garantir cotas de gênero para alcançar pelo menos 30% de
candidaturas femininas, a fim de equilibrar o número de eleitoras ao
número de representantes femininas em cargos eletivos.
Outros 40.457 eleitores não informaram o gênero ao qual se identificam, representando 0,03% do eleitorado brasileiro. Desde 2018 a Justiça Eleitoral passou a permitir o uso do nome social no título de eleitor e, nestas eleições, 9.985 pessoas utilizarão esse direito no documento.
Grau de instrução
A
maior parte do eleitorado brasileiro informou ter o ensino médio
completo, sendo 37.681.635 (25,47%) nesta condição. Em seguida, outros
35.771.791 eleitores (24,18%) disseram ter o ensino fundamental
incompleto. Outros 22.900.434 (15,48%) possuem o ensino médio também
incompleto. Apenas 10,68% do eleitorado brasileiro, ou seja, 15.800.520
concluíram a graduação superior.
Eleitores com deficiência
Enquanto em 2016 os eleitores com deficiência eram 598.314, neste ano, 1.158.234 declararam necessitar de algum tipo de atendimento especial. Houve, portanto, uma evolução de 93,58% de eleitores com deficiência que pretendem votar este ano. Importante destacar que os dados consideram a declaração do cidadão no momento em que se registrou como eleitor, ou seja, não significa que houve um aumento de pessoas com deficiência.
Biometria
Diante
das medidas sanitárias adotadas a partir da pandemia causada pelo
coronavírus (Covid-19), a Justiça Eleitoral decidiu excluir o uso da
biometria como meio de identificação nas eleições deste ano. No entanto,
os dados mostram um avanço significativo na coleta dos dados nos
últimos quatro anos. Enquanto, em 2016, 46.305.957 pessoas foram
identificadas a partir das impressões digitais, em 2018, esse número
saltou para 87.363.098 e, em 2020, já soma 117.594.975. Esse avanço
significa que 79,50% dos eleitores brasileiros já estão identificados
pela biometria.