O
objetivo, segundo a pasta, é oferecer condições para que a Fiocruz
(Fundação Oswaldo Cruz), por meio da estrutura de Bio-Manguinhos, possa
produzir 100 milhões de doses. O imunizante é considerado pela OMS
(Organização Mundial da Saúde) o mais "avançado" em todo o mundo.
"Temos
uma proposta de medida provisória de crédito orçamentário
extraordinário no valor de R$ 1,9 bilhão. Sendo, R$ 1,3 bilhão para
despesas correntes referentes a pagamentos à AstraZeneca, a serem
previstos no contrato de Encomenda Tecnológica", disse o secretário de
Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Hélio Angotti Neto, durante
coletiva de imprensa, em Brasília.
Além
disso, o texto em análise pela Economia prevê a destinação de R$ 522,1
milhões para despesas do processamento final da vacina por
Bio-Manguinhos e, também, R$ 95,6 milhões a "investimentos necessários
para absorção da tecnologia de produção pela Fiocruz".
Fiocruz deve começar a produzir vacina em dezembro
O
acordo entre a Fiocruz e AstraZeneca prevê o início de produção do
imunizante para dezembro deste ano e, segundo a fundação, garante o
domínio tecnológico para que Bio-Manguinhos, unidade da Fiocruz
produtora de imunobiológicos, tenha condições de fabricar a vacina de
forma independente.O compromisso define os parâmetros econômicos e
tecnológicos para a produção da vacina contra a covid-19 desenvolvida
pela Universidade de Oxford, que já está na terceira fase de estudos
clínicos no Brasil e em outros países.
O
próximo passo será a assinatura de um acordo de encomenda tecnológica,
previsto para até 14 de agosto, que garante acesso a 100 milhões de
doses do insumo da vacina, das quais 30 milhões de doses entre dezembro e
janeiro e 70 milhões ao longo dos dois primeiros trimestres de 2021.