Em resposta à colunista Christina Lemos (Portal R7), o governador petista classificou assim a operação da PF hoje:
“Mais
um espetáculo em nome de investigação. Desta operação, já é o terceiro
espetáculo, um processo que vem de 2013, quando eu nem era governo, em
contratos que seguiam um padrão nacional, pagamento por quilômetro
rodado. Quando a Secretária Rejane assumiu a Secretaria da Educação em
2015, tinha que começar as aulas em fevereiro, os contratos estavam
vencendo e, com base em parecer técnico e na lei, considerando a
necessidade de não prejudicar os alunos que precisavam de transporte
escolar, foi renovado o contrato, dando tempo para nova licitação e
novos contratos. Fizemos uma mudança que hoje é modelo para outros
Estados e municípios, em que passamos a pagar por aluno transportado,
como se paga uma passagem de ônibus.
Neste
caso, como diz o processo, o Estado seria vítima, alegação é que algum
contratado pudesse cobrar uma quantidade de km rodado maior que o
tamanho das rotas.
Fica
mais ridícula e desnecessária porque estamos falando de um fato de
2013, com operação em 2020, quando a ex-secretária da Educação, hoje
deputada federal, se prontificou a colaborar, por duas vezes nos últimos
meses e se colocou a disposição para prestar depoimento, para repassar
todo e qualquer documento ou equipamento que precisar, fez questão de
registrar assim e foi dito que não era possível ela depor agora por que
tinha a pandemia e estavam suspensos os depoimentos.
A
operação na Câmara, na casa onde hoje quem mora é nosso filho e
família, que nunca trabalharam para o Estado. Ele é médico e salvando
vidas pegou coronavirus. O espetáculo está feito. Ela afirma que a vida
inteira agiu na forma da lei, está com a consciência tranquila, pronta
para colaborar, e espera agora o direito de ser ouvida.
Acho
eu que, infelizmente, muitos espetáculos ainda virão. Ainda bem que
temos a lei de abuso de autoridade e estamos tratando com advogados
sobre isto.”