
Rua passou a ser chamada pelos moradores da cidade de rua Ochenta (oitenta, em espanhol), em referência ao valor médio cobrado por uma hora de programa com as venezuelanas Com dois filhos pequenos para criar e grávida do terceiro.
Com dois filhos pequenos para criar e grávida do terceiro, a
atendente de loja Silvia (nome fictício), 24, viajou da Venezuela para o Brasil
no mês passado em busca de um emprego e de uma fonte de renda que permitisse a
ela enviar dinheiro à família. Ao chegar a Boa Vista, o que encontrou foram
milhares de conterrâneos desempregados e nenhuma oportunidade. Foi então que
passou a fazer parte do grupo de centenas de jovens venezuelanas que, sem
emprego, começaram em 2007 a se prostituir nas ruas da capital de Roraima. As
garotas de programa estrangeiras se concentram no bairro Caimbé, principalmente
na rua Leôncio Barbosa, que passou a ser chamada pelos moradores da cidade de
rua Ochenta (oitenta, em espanhol), em referência ao valor médio cobrado por
uma hora de programa com as venezuelanas. Há, porém, aquelas que, por
desespero, cobram de R$ 30 a R$ 50. Nas duas visitas que fez ao local, uma no
período da noite e outra de dia, a reportagem do jornal "O Estado de S.
Paulo" contou dezenas de mulheres. A maioria aparentava 20 e poucos anos e
estava distribuída pelas diversas esquinas. Moradores contam que a presença de
garotas de programa nas calçadas se intensificou com o aumento da imigração
venezuelana na cidade. Antes, dizem eles, duas ou três casas noturnas do bairro
reuniam garotas de programa brasileiras, mas elas trabalhavam apenas dentro dos
estabelecimentos. "Agora são dez quarteirões tomados. Tem gente que faz
sexo ao ar livre, tem tráfico de drogas. Minha mulher e minhas filhas não podem
sair na rua porque são confundidas com prostitutas. A gente está preso dentro
da própria casa", diz um servidor público de 48 anos que mora no bairro há
12.
Medo
Venezuelanas têm de recorrer a prostituição em Roraima -
A Amiga de Silvia, Jessica (nome fictício), 29, confirma que praticamente
todas as jovens que trabalham na rua são venezuelanas, mas conta que a condição
de imigrante traz mais insegurança a elas. "Tem clientes que são
agressivos, que nos xingam, que não querem pagar. Sabem que estamos com menos
direitos aqui", comenta ela, que era professora na Venezuela. Assim como
muitas jovens, Silvia deixou uma criança em seu país. Diante da insegurança, as
venezuelanas tentam criar uma rede de proteção. Silvia e Jessica moram em uma
casa alugada com outras oito garotas de programa. Cada uma paga cerca de R$ 100
por mês por uma cama em quartos coletivos. Elas também têm uma espécie de
convênio com uma pousada do bairro para onde costumam ir com os clientes.
"A gente nunca aceita ir para a casa deles, é muito perigoso. E na
pousada, os donos conhecem a gente e brigam com os clientes que não querem
pagar", diz Silvia. No caso dela, a condição de imigrante ainda trouxe
outro receio: o de ser deportada caso busque um serviço de saúde para o
acompanhamento da gravidez. "Preciso começar o pré-natal porque não fiz
nenhum exame ainda, mas tenho medo de procurar um hospital e descobrirem que
não tenho documentação correta", diz ela. Os postos de saúde brasileiros,
porém, estão prestando atendimento independentemente da condição do imigrante.
Silvia e Jessica fazem companhia uma à outra durante as cerca de 12 horas que
passam na rua à espera de clientes. O movimento de carros, embora intenso, não
indica muita oferta de trabalho. Com a grande concorrência de profissionais na
rua, as jovens dizem fazer no máximo dois programas por dia. Elas dizem que
pretendem, assim que possível, encontrar outro tipo de trabalho, para poder
deixar as ruas de Boa Vista. "A verdade é que me sinto horrível fazendo
isso, mas quando vejo que aquele dinheiro vai comprar comida para o meu filho
na Venezuela, a sensação é um pouco melhor", conclui Jessica. As
informações são do jornal "O Estado de S. Paulo"
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Homem tem o pênis decepado ao voltar bêbado para casa e exigir sexo
Não há informações se o pênis foi reimplantado
Uma mulher de 47 anos foi condenada a 4 anos de prisão após ter decepado o pênis do marido (agora ex), de 44, após ele voltar para casa, no vilarejo de Vasilyevo (Tataristão, Rússia), bêbado e exigir sexo com ela.
Entretanto, no julgamento, o juiz do caso considerou Lira Plaksina culpada por ter atacado o marido quando ele já estava totalmente vulnerável, dormindo no sofá.
De acordo com o "Daily Mail", Lira não mostrou remorso e comemorou a pena de quatro anos de reclusão, considerada branda por ela.
"Tudo está normal", disse ela, distribuindo beijos ao deixar o tribunal que julgou o caso.
Vizinhos do antigo casal disseram que Lira e o antigo companheiro tinham um "relacionamento de muita tensão", no qual as brigas eram ruidosas e constantes.
O ex-marido de Lira se casou novamente, segundo parentes dele. Não há informações se o pênis foi reimplantado.